De madrugada eu liguei a televisão e pus no tal do Altas Horas do Serginho Groisman. Tinha uma banda, um microfone, uns violões e um cara vestindo um modelinho shopping center, com a cara do Brian Molko. Para minha surpresa, era o Brian Molko.
Era o Placebo. Escondidinho assim, no palquinho lateral do programa. O alvo dos flashes era o tal do caubói do Big Brother. E a Cristiane Torloni. Mas no palquinho lateral, o Placebo fazia um angústico. E respondia monossilabicamente às perguntas previsíveis da platéia.
Não fosse a tradicional cara de blasé glam, eu até acharia que Molko estava entediado. Mas não era só isso. Além de entediado, ele morria de vergonha. A pergunta que não cala é: por que as multinacionais da música fazem suas bandas pagarem esses micos?
E assim, a gente descobre que as ultra-modernosas-glamourosas-poderosas bandas inglesas também matam cachorro a grito.
Estou com medo de ligar no Faustão e tomar um susto maior ainda.
4 comentários:
você esqueceu da dupla caipira-sertaneja-burlesca gino e geno.
Faça como eu: mantenha a TV desligada.
puuutz. perdi essa.... :(
Nossa! Que coisa bizarra... O mundo está realmente perdido!
Altas Horas é realmente final de carreira para alguém tão bom quanto os caras do Placebo!
Ainda bem que resolvi dormir cedo na noite de sábado. Caso contrário, teria ficado despontada.
Beijos :)
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