segunda-feira, 29 de setembro de 2008

King Crimson

Faz mais ou menos dois anos que eu me devia alguns dias para ouvir King Crimson; com calma, como manda o figurino de todas as primeiras vezes na vida. Não foi por falta de aviso, pelo contrário, pequei por excesso de indicações. Sou cabeça dura e costumo deixar alguns conselhos de lado, até que a insistência me estraçalhe o telhado. Culpa do Xinho, this time. O momento perfeito chegou.

Comecei com "Red", álbum lançado em 1974, e de cara descobri duas formas alternativas (ou auxiliares - estou falando sério) de chegar ao orgasmo: "One More Red Nightmare" e "Starless", com uma baita progressão em bateria, baixo, saxofone [sem NADA de brega] e as guitarras em overdubs de Robert Fripp, que segundo Sir Marcos Sposito "não é malabarista, é gênio; isso metaleiro não entende".

Verdade, Marcos. Metaleiro não entende nada, a começar por cortes de cabelo & penteados, uso de cores e caimento de calças masculinas. De música, talvez precisemos mais ouvir do que entender. E sentir, claro.