sábado, 6 de dezembro de 2008

Necessito ver-te

Sigo pelos cantos dos olhos até o traço na testa. Da linha dos dentes à cor da gengiva, observo o gracejo hipnótico da língua. Da largura dos ossos à farta massa corpórea, percorro tua pele ibérica de península. Reparo em ti no piscar das luzes, pelas frestas & beiradas do tempo, nas pausas do respiro nessa mágica incessante dos nossos encontros circulares: sempre necessito ver-te.