domingo, 5 de outubro de 2008

O voto mundial


Fui obrigada a ir até ali na esquina votar contra o Kassab, e já voltei prá casa. Obviamente, fico irritada de pensar que nem enconstar num barzinho e beber uma cervejinha nessa agradável tarde de domingo eu posso. Mas tampouco conseguiria transitar pela cidade, hoje pior do que nos dias úteis, e também não estou feliz com as montanhas de papel desperdiçado para entupir a minha garagem de santinhos eleitorais [quando eu era pequena, guardava um santinho de cada candidato e depois pintava sorrisos e desenhava bigodinhos neles].

Mas hoje também conheci a simulação de voto mundial promovida pela conceituada publicação britânica The Economist para presidente dos Estados Unidos da América. É simples: basta acessar o site especial da revista , escolher entre o republicano John McCain e o democrata Barack Obama [considerando os vices, claro] e pressionar o botão "vote now". Para que o voto seja computado, você terá de fazer um cadastro básico, rápido e indolor a partir desse ponto.

O especial é bastante completo, traz informações consistentes e a possibilidade de conhecer as estatísticas de voto de todos os países do mundo. Na França, 90% dos "eleitores" votam Obama. Na Indonésia, 95%. Em todos os países do mundo, inclusive no Brasil, pelo menos 70% dos eleitores preferem Obama, execto na Colômbia e na Venezuela, em que o candidato republicano ganha crédito de 7% de pessoas a mais do que nos demais territórios.

Os leitores americanos da The Economist também dão larga vantagem ao democrata: 80% dos votos contra 20% de McCain. Pena que, na prática, as pesquisas indiquem que os números das intenções de voto permaneçam mais equilibradas, mesmo com a crescente vantagem de Obama diante do atual colapso da economia americana, justamente atribuído ao desastre republicano chamado George W. Bush & toda sua trupe.

montagem fotográfica: the new york times