La terre est bleue comme une orange
Jamais une erreur lês mots ne mentent pás
Ils ne vous donnent plus a chanter
Au tour dês baisers de s'entendre
Lês fous et les amours
Elle sa bouche d'alliance
Tous les secrets tous les sourires
Et quells vêtements d'indulgence
A la croire toute nue.
Les guêpes fleurissent vert
L'aube se passé autour du cou
Un collier de fenêtres
Des ailes couvrent lês feuilles
Tu as toutes les joies solaires
Tout le soleil sur la terre
Sur les chemins de ta beauté.
A terra é azul como uma laranja
Jamais um erro as palavras não mentem
Elas não lhe dão mais para cantar
Na volta dos beijos para se entender
Os loucos e os amores
Ela sua boca de aliança
Todos os segredos todos os sorrisos
E que roupagens de indulgência
Para acreditá-la inteiramente nua
As vespas florescem verde
A aurora se enrola no pescoço
Um colar de janelas
Asas cobrem as folhas
Você tem todas as alegrias solares
Todo o sol sobre a terra
Sobre os caminhos da sua beleza
Poema de Paul Éluard em Capitale de la Douleur (1926)
Tradução: Claudio Willer
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