sexta-feira, 20 de junho de 2008

That´s why I like Costello

Quando pela primeira vez encontrei Elvis Costello, ele media pouco mais de onze centímetros por nove, numa foto de revista. Prazer, Renata. Desde então, temos flertado quase que diariamente.

Quando fumou seu primeiro baseado, já não atendia mais por Declan Patrick MacManus. Há testemunhas. A esta altura seu primeiro disco, My Aim Is True [1977], já havia causado algum estrondo no círculo ampliado do punk rock, embora Elvis fosse um bom rapaz de cara lavada.

Certa vez ouvir dizer que suas canções não tinham catarse, apenas tensão. Só não entendo o que há de errado com isso. Quando finalmente consegui tocá-lo, ele já pertencia ao hall dos fascinantes homens que empunham guitarras Fender Telecaster há quase 30 anos, pelo bem da face irônica mais calibrada & bêbada da Terra.

Elvis is a cool guy. Faz parte do clã do charme intrínseco. E do grupo dos amantes obcecados, verdadeiros baluartes do determinismo hormonal. É assim que eu gosto. "I don’t want to check your pulse/I don’t want nobody else/I don´t want somebody new/I don’t want to go to Chelsea".