Domingo, 13 horas: o rocambole de carne & o canelone de creme de vovó D´Elia. Chocolates clássicos com o cheiro da infância da priminha Gigi - que
mancha minhas calças brancas e sorri, sapeca e marota.
Segunda-feira, 21 horas: as fotos trêmulas de Ennio Morricone. A acústica do Teatro Alfa poderia ser melhor, assim como a camisa do presidente do Banco Cruzeiro do Sul, e o tratamento dispensado a nós, os operários da imprensa.
Terça-feira, 15 horas: viagem remarcada (mais prometida ainda), meus amigos! Às 23 horas: cerveja amarga & chuva ácida na Avenida Paulista. Depois eu quase perdi o metrô.
Quarta-feira, 4 da manhã: finalmente fechamos a editoria de música da Revista Paradoxo. Pausa para dormir(??). Das 10 ao meio-dia: trânsito parado, caos na marginal, rio sólido & fétido e duas horas de planeta insustentável (sic), tentando chegar à redação. Dois pães de queijo depois, acabou-se o estômago.
Quinta-feira, 2 da manhã: sinto calafrios 25 vezes por segundo só de lembrar... enquanto você dorme leve, do outro lado da cidade. Programar o despertador. Acordar às 8:30.
Sexta-feira, 19 horas: Renata D´Elia na TV, de microfone na mão e maquiagem leve & sóbria, e vinte minutos de fita para transformar num bloco de mensagem positiva (mas não positivista). Aquela pizza não me escapa!
Sábado, all the time: fever, oh yeah!