Não é a melhor coisa do mundo, mas é bom demais. Soldier of Love -- novo disco de Sade Adu & sua bela banda -- perde pros anteriores, que eram, digamos, mais sexies. Tá bem baladento, pra falar a verdade. Mas isso não precisa ser ruim. Eu apenas prefiro a pegada poderosa de Paradise ao vivo, ainda mais quando lembro da Rita, da Raquel, do Greg, da Dan e da Lúcia na minha casa, dançando na sala com o DVD dela ao vivo nos anos 1990. Danila de olho no baixista inglês com charme clichê latino. A Lúcia dizendo que a barriga de Sade não era tão malhada assim. E nós todos tapando a boca da Lúcia dizendo que "Sade sim, é uma bata negona, sua doida!". Os destaques de Soldier Of Love ficam com a bela faixa-título e com as sinuosas Bring Me Home e Skin. Atenção Som Livre: botem esse disco em doses homeopáticas nas trilhas das novelas! A freguesia vai adorar.
Orgulhinho de mamis e papis
Nunca fui lá muito chegada no Beck, mas caso pudesse encontrá-lo hoje, lhe daria um grande abraço de parabéns. O disco que ele produziu para a belíssima Charlotte Gainsbourg, IRM, é dos melhores dos últimos tempos. Mesmo. Filha de Serge Gainsbourg e Jane Birkin, a mulher já nasceu duas coisas: francesa e cool. Faltava deixar uma marca mais genuína no mundo, para além do toque vocal sexy-chic nas colaborações anteriores com Jarvis Cocker (juro que não tenho paciência pra ele) e Air. Beck compôs as canções, Charlotte escreveu as letras. Mas o disco não tem nada da habitual atmosfera beckiana de barulhinhos modernosos e temas fascinantes para um geek jeitoso. O lance aqui é botar arranjos orquestrados sofisticados junto a cordas e batidas mais pops para atingir um resultado... hipnótico. Não exatamente depressivo, se é que vocês me entendem, porque tem até canções mais alegrinhas, como Heaven Can Wait e Me And Jane Doe. Mas Charlotte garante: a inspiração veio após um diagnóstico de hemorragia cerebral, da qual saiu ilesa. As letras dão na cara, pelo menos é o que diz quem fala francês. Eu apenas vou na deles. E me dou bem. Escute já: Le Chat Du Café Des Artists e IRM.
A terceira coisa é o pai
Eu tinha bode com o Serge Gainsbourg, mas isso passou faz alguns meses. Deve ter sido minha velha implicância com o cinema francês, que muito breve desaparecerá também. Mas agora eu dei de ouvir e ver Live au Casino de Paris, e já ficamos íntimos. Gravado em 1985, o anti-herói mais amado da França passeia pelo reggae, rock, blues e pelos meandros da canção pop francesa que ele mesmo moldou. Nem preciso indicar mais nada. Procure Gainsbourg pai, com ou sem Jane Birkin e Catherine Deneuve, e acomode-se sem pressa no clichê: uma taça de champanhe do lado e umas ideias nasty na cabeça. Escute já: Sorry Angel, Nazi Rock e Je Suis Venu Te Diré Que Ja M´en Vais.
Orgulhinho de mamis e papis
Nunca fui lá muito chegada no Beck, mas caso pudesse encontrá-lo hoje, lhe daria um grande abraço de parabéns. O disco que ele produziu para a belíssima Charlotte Gainsbourg, IRM, é dos melhores dos últimos tempos. Mesmo. Filha de Serge Gainsbourg e Jane Birkin, a mulher já nasceu duas coisas: francesa e cool. Faltava deixar uma marca mais genuína no mundo, para além do toque vocal sexy-chic nas colaborações anteriores com Jarvis Cocker (juro que não tenho paciência pra ele) e Air. Beck compôs as canções, Charlotte escreveu as letras. Mas o disco não tem nada da habitual atmosfera beckiana de barulhinhos modernosos e temas fascinantes para um geek jeitoso. O lance aqui é botar arranjos orquestrados sofisticados junto a cordas e batidas mais pops para atingir um resultado... hipnótico. Não exatamente depressivo, se é que vocês me entendem, porque tem até canções mais alegrinhas, como Heaven Can Wait e Me And Jane Doe. Mas Charlotte garante: a inspiração veio após um diagnóstico de hemorragia cerebral, da qual saiu ilesa. As letras dão na cara, pelo menos é o que diz quem fala francês. Eu apenas vou na deles. E me dou bem. Escute já: Le Chat Du Café Des Artists e IRM.
A terceira coisa é o pai
Eu tinha bode com o Serge Gainsbourg, mas isso passou faz alguns meses. Deve ter sido minha velha implicância com o cinema francês, que muito breve desaparecerá também. Mas agora eu dei de ouvir e ver Live au Casino de Paris, e já ficamos íntimos. Gravado em 1985, o anti-herói mais amado da França passeia pelo reggae, rock, blues e pelos meandros da canção pop francesa que ele mesmo moldou. Nem preciso indicar mais nada. Procure Gainsbourg pai, com ou sem Jane Birkin e Catherine Deneuve, e acomode-se sem pressa no clichê: uma taça de champanhe do lado e umas ideias nasty na cabeça. Escute já: Sorry Angel, Nazi Rock e Je Suis Venu Te Diré Que Ja M´en Vais.
2 comentários:
a sade arrasaaaa.. e mal posso esperar pra baixar o cd novo =) fazia tempo q ela tinha prometido né? baaaccio!
Estou baixando o CD da Sade. :)Charlotte é coisa fina, sempre. E com produção do Beck ficou ainda mais. E o "canalha", bem...o canalha dispensa qualquer comentário.
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