sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Você é um freela no armário ou um CLT enrustido?

Amor freela, sexo freela, trabalho freela, salário freela, o gerente de banco trocando tanto de agência e de carteira de clientes que mais parece freela, moradia freela, cidades freela, amizades freela (aquelas que aparecem uma vez por ano num churrasco). Em todos os casos, tem o freela fixo, o freela esporádico, o freela imprevisível e o freela fiel. Só os nossos impostos e contas a pagar é que não são freelas. Isso porque eu ainda não comecei a falar da vida na CLT. A vida na CLT do amor, do sexo, do salário, das amizades é aquela que paga pouco e vai pingando todo mês, consome demais, enche a barriga do patrão e nos garante algum comodismo e ilusão para fazer dívidas em parcelas a perder de vista. São dívidas que as instituições -- e sobretudo as pessoas -- fazem questão de cobrar com juros para que assim nos tornemos escravos ou dependentes delas.

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